19 de outubro de 2011

Endometriose e os tampões e pensos convencionais

Se nunca pensou acerca do impacto que a utilização de pensos e tampões convencionais tem sobre a sua saúde e o meio ambiente preste atenção ao que se segue.

De acordo com a Endometriosis Association, a endometriose é uma doença hormonal e imunológica em que o tecido que reveste o útero (endométrio), se desenvolve fora deste, geralmente no abdómen, nos ovários, trompas de falópio e nos ligamentos que sustentam o útero bem como em outras partes do corpo. É uma das principais causas de dor pélvica e pode inclusivamente levar à infertilidade, histerectomia e a maior risco de desenvolver certos tipos de cancro. A dioxina é directamente correlacionada com o aumento da incidência de endometriose. Esta doença afecta milhões de mulheres e raparigas em todo o mundo, sendo que nos Estados Unidos já chega a afectar cerca de 20% das mulheres em idade fértil.

Em que medida é possível relacionar a endometriose com a utilização de tampões e pensos convencionais? A resposta está directamente ligada à dioxina, composto químico tóxico que consiste num subproduto resultante do branqueamento com cloro e/ou do plástico. Além de ser extremamente nociva para o meio ambiente, a dioxina é um conhecido cancerígeno que tem sido associado a outros problemas de saúde como por exemplo a endometriose.

A colocação e retirada do tampão implica a perda de fibras que ficam retidas no organismo. Os tampões comuns feitos maioritariamente de rayon (fibra sintética ou artificial) com pouca percentagem de algodão ou 100% de rayon foram os que mais demonstraram perda de fibras. Esta ficou provada em citologias, uma vez que as enfermeiras precisavam extraí-las para conseguir recolher uma amostra isenta. O problema que inicialmente foi negado por fabricantes, foi rapidamente “mascarado” através  da utilização de polipropileno (derivado do petróleo, não biodegradável), de modo a formar um invólucro em torno dos tampões, prevenindo assim que as fibras se soltem, o que porém não erradicou o problema. Os tampões convencionais contém a dioxina resultante de rayon branqueado.

Nos pensos convencionais são usados absorventes de poliacrilato (derivado do petróleo), em forma de cristais que absorvem o líquido transformando-o em gel. Isto levanta além de questões ambientais severas, problemas de saúde como a irritação da pele.

Toneladas de pesticidas e herbicidas são pulverizados na cultura de algodão convencional, cujos resíduos podem contaminar os absorventes com efeitos cancerígenos, hormonais ou ao nível do sistema nervoso. Infelizmente, existem mais enfermidades potencialmente causadas pelo uso de tampões, sendo exemplo o síndrome de choque tóxico.

Em alternativa ao conjunto de produtos presente no mercado, a EcoEscolhas seleccionou a Natracare enquanto marca segura de artigos de higiene íntima. Todos os produtos Natracare são totalmente isentos de cloro, não testados em animais, biodegradáveis (entre 95 a 100%), isentos de plásticos, superabsorventes de poliacrilato, derivados de petróleo, ingredientes sintéticos e perfumes.

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A Natracare usa o método TCF (totalmente isento de cloro), um processo de branqueamento à base de oxigénio para purificar os seus produtos, totalmente inócuo para a saúde e ambiente. Este método exclui o uso de cloro produtor de dioxina.
Para mais informações acerca dos produtos Natracare por favor visite a nossa loja ou em www.natracare.com.

É importante ter presente que os tampões, principalmente, estão em contacto directo com uma das zonas mais sensíveis do nosso corpo. Numa era de informação privilegiada não será difícil discernir o que é melhor para si, para a sua saúde e para o ambiente. 

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