20 de janeiro de 2012

Relação alumínio - Cancro da Mama: novas evidências e relançamento do debate

Numa altura em que estava praticamente descartada a possibilidade de os sais de alumínio terem quota parte de responsabilidade no desenvolvimento do cancro da mama, eis que um estudo recente divulgado este mês e levado a cabo pela Universidade de Genebra lança novas preocupações sobre os efeitos nefastos dos sais de alumínio nos desodorizantes.

Feito por pesquisadores da Universidade de Genebra (UNIGE) e pago principalmente pela Fundação Meyer, a Liga contra o cancro de Genebra e a Fundação para a luta contra o cancro, este estudo de Biologia Celular foi publicado na revista científica Journal of Applied Toxicology.

Em comunicado de imprensa, a UNIGE afirma que os resultados contestam a inocuidade dos sais de alumínio nas células mamárias.

Texto do comunicado:
O aumento do número de cancros da mama nos países industrializados tem sido acompanhado com a evolução na distribuição anatómica deste tipo de cancro, que agora se desenvolve principalmente na parte externa da glândula mamária, próximo das axilas. Esta localização relança mais uma vez a questão da responsabilidade dos desodorizantes com sais de alumínio (cloridrato e cloreto de alumínio), cuja penetração através da pele é conhecida, na formação do cancro da mama.

Até agora, praticamente não existiam dados experimentais ou epidemiológicos que reforçassem ou enfraquecessem esta hipótese.

A equipa da UNIGE, coordenada por Stefano Mandriota, pesquisador em biologia na Faculdade de Medicina e André-Pascal Sappino, professor honorário e especialista em cancro da mama, realizou uma série de experiências in vitro que tornaram óbvios os efeitos nefastos dos sais de alumínio nas células mamárias humanas.

Efeitos Nocivos Confirmados
Modelos de células epiteliais mamárias humanas foram colocados em cultura num ambiente com doses de sais de alumínio, 1.500 a 100.000 vezes menores que as presentes nos desodorizantes clássicos. Semanas depois, os investigadores constataram efeitos nocivos sobre as células, o que as leva a um comportamento anormal, correspondente às primeiras fases de transformação maligna.

As células normais, quando colocadas em cultura não proliferam quando entram em contacto entre elas, fenómeno chamado de inibição por contacto pelos cientistas.
A equipa investigadora descobriu que as células mamárias que foram expostas a sais de alumínio perdem a inibição por contacto, continuando a multiplicar-se, comportando-se tal como as células em vias de se tornarem malignas.

Este estudo destacou ainda o aumento do número de quebras de fitas duplas de ADN nas células avaliadas, causado pela alteração do processo de proliferação celular. Estas fracturas podem estar relacionadas com a indução de transformação maligna das células mamárias, causada por sais de alumínio.

Além disso, foi analisado o comportamento das células expostas a sais de alumínio em gel de agarose (ágar). Neste teste as células normais permanecem isoladas. O que aconteceu com as células expostas a sais de alumínio foi diferente: formaram colónias. Comportamento típico em células tumorais e células em vias de transformação maligna.

Stefano Mandriota, coordenador do estudo afirma: "Embora este estudo não permita afirmar que os sais de alumínio presentes em desodorizantes convencionais provocam o desenvolvimento do cancro da mama, constitui uma prova científica da nocividade destes sais em células mamárias."

Poderá ler o artigo original no site da Universidade de Genebra, aqui.

18 de janeiro de 2012

Maquilhagem Essential Care no lançamento da colecção de Inverno da Komodo


A Essential Care foi convidada pela Komodo a apoiar o lançamento da sua colecção de Inverno com a gama de maquilhagem natural, convite aceite de bom grado ou não fosse a Komodo uma empresa ética, de produção de vestuário ecológico, de comércio justo.

Abi Weeds assume-me grande fã do design da Komodo e diz “nós adoramos trabalhar com outras empresas éticas. Através das imagens on line podem ter uma ideia da forma, mas não necessariamente da adorável sensação suave dos tecidos”.

“Tendo vivido e respirado o nascimento da nossa maquilhagem mineral nos últimos 3 anos, foi emocionante ver ganharem vida em rostos reais.”

Abi confessou-se apreensiva ao pensar como se sairia a gama nas mãos de uma maquilhadora profissional habituada a trabalhar com maquilhagem convencional de alta performance - Carol Lopez Reid, mas afirma que esta fez um trabalho brilhante. Tendo até comentado quão agradável foi trabalhar sem besouros esmagados (carmim). Carol adaptou-se lindamente às cores e texturas naturais.

Os batons Marshmallow and Raspberry Coulis (nos 11 e 12) foram os favoritos entre as blogueiras que comentaram a colecção da Komodo.

Para a EcoEscolhas é particularmente aprazível ver a linha de maquilhagem natural recentemente lançada da Essential Care como parte de eventos desta dimensão, o que prova que a sua qualidade e benefícios estão a ser reconhecidos.